A soma dos dias

Uns dias atrás dos outros. E uns vão e outros vêm. Sempre a passar.

Esta semana, ainda nem é de dia lá fora quando estou a pôr um pé fora da cama. Com o tempo contado, abro os olhos, esfrego-os muito e acordo. Abro o armário...como devo saber o que vou vestir?!  Nestes dias, normalmente levo vestido e sandálias quando chove e calças e ténis quando faz sol. Preparo a marmita. Levo sempre mais comida nos dias em que não vou ter fome e pouca nos dias que estarei esfomeada. Tenho sempre muita coisa para fazer nos dias em que só me apetece fazer nada e nada para fazer nos dias em que me apetecer fazer tudo sem parar.
               
Quando regresso a casa e tenho o computador avariado preciso muito dele, porque tenho coisas giras para escrever, fotos giras para postar e mails e imensas coisas a fazer na internet e músicas para ouvir e séries para ver. Quando o computador já estiver bom não vou precisar dele porque me aborrece.

Tenho sono antes da novela, adormeço e não a vejo. Acordo para ir para a cama e já não tenho sono. E depois, adormeço logo, porque, afinal, eu tenho sempre sono. O sono a mim assiste-me.

E eles vão passando, um após o outro. Sem pedirem. Acontecem. E mais um. Tão... rapidamente lentos.

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