Dilema bom


K and J em "Homens de Negro"


Passado, presente e futuro. Adoro filmes e séries que misturem isto tudo. Embrulha-me o cérebro, lá isso embrulha, mas eu gosto mesmo é de desembrulhar.
Homens de negro III, devo dizer que os outros já deram há tanto tempo que eu já nem me lembrava sequer se os tinha visto, quanto mais da história, tem enredo e agradou-me mais do que eu pensava. Não sou nada fã de "aliens" e pequenos monstros viscosos portanto passo bem sem eles no filme e prefiro centrar-me na questão principal da história.

Will Smith está muito bem. Tommy Lee Jones também. Ambos protagonizam momentos cómicos daqueles mesmo inteligentes. Eles são o J e o K! O que acontece é que o J do presente vai ter de salvar o K do passado para evitar a sua morte e a destruição da terra no futuro. Só que o K do passado não conhece o J do presente. É no passado que os dois vão perceber o que os liga nos presente e assim podem mudar o futuro. Pois, é assim mesmo! Valeu mesmo a pena ir ver.


Só que o universo tem centenas de ligações e os desfechos podem variar conforme ditam as nossas atitudes. K apenas lhe prometeu os segredos do universo, mas haverá segredos que o universo desconhece? Pelo menos é isso que diz o filme.
Eu, claro, não concordo mas isto sou só eu a divagar 'pra qui'. Para mim o que aconteceu no passado é sempre assim e pronto, por mais vezes que se lá volte a ordem das coisas terá de ser sempre a mesma. Ok, realidade se faz favor, volta!







Até à Rua Sésamo...



Tenho ligado a televisão antes das oito da manhã e na RTP2 está sempre a dar a alguma coisa parecida com a Rua Sésamo. Descobri que se chama "Abre-te Sésamo" e traz de volta o Egas e o Becas, o Gualter e outros tantos que nos animaram a infância. Qual é o objectivo? Meter os pais colados à televisão enquanto os filhos lhes preparam o pequeno-almoço para levarem para o trabalho?

Eu gostava muito de ver a Rua Sésamo antiga, via todos os dias, tinha todos os livros e discos (punha a tocar no gira-discos mas a geringonça estava sempre a encravar). Entretanto aproveito para dizer que nunca percebi porque é que no início o poupas amarelo era laranja (mas consegui ultrapassar bem isso!)

O genérico novo deixa muito a desejar, no entanto. Continuo a preferir o anterior que acho que ainda sei cantar.

 


Bocadinhos de férias II



E se eu não lhes chamasse férias e dissesse que foram uns dias de descanso?
Melides foi o destino escolhido para estes quatro dias. Gostamos muito de acampar e íamos para o parque de campismo da Galé, mas tudo fosse perfeito sem nada acontecer não seria nada normal... Estava cheio, havia um encontro qualquer de estudantes e voltamos recambiados. Ficamos noutro parque que não conhecíamos.

Correu tudo maravilhosamente bem se não contarmos com o facto de termos de andar anos para comprar o pão ou beber café, mais dois séculos para comprar protector solar (que entretanto acabou), mais dois mil e quinhentos anos para comprar, de emergência, algo para as melgas, é que enquanto nós tentávamos jantar elas também nos tentavam jantar a nós! Basicamente, o parque não tinha lá nada perto sendo que todas as deslocações eram feitas à custa da gasolina.
Fora esses muitos problemas foram dias de muito sol na face, é que apesar de estar uma ventania dos diabos, junto do para-vento estava um calorzinho tal e qual México, mergulhos, muita leitura e principalmente descanso. "Não Fazer Nada" é uma actividade para a qual eu tenho bastante jeito.

E agora que estes dias acabaram nada melhor do que começar já a planear os próximos (que não estão assim tão longe quanto isso.) Além da tarefa "Não Fazer Nada" também tenho uma aptidão acima da média para planear férias: locais a visitar, passeios, praias onde dar mergulhos, essas coisas chatas. Sim, faço isso bastante bem.


Bocadinhos de férias


Life change as in an instant


"Os normais acordavam sempre da mesma maneira. Reclamavam do mesmo modo. Irritavam-se da mesma forma. Insultavam com as mesmas palavras. Cumprimentavam os íntimos de um modo igual. Davam as mesmas respostas para os mesmos problemas. Expressavam o mesmo humor em casa e no trabalho. Tinham as mesmas reacções diante das mesmas circunstâncias. Davam presentes nas mesmas datas. Enfim, tinham uma rotina estafante e previsível, que se tornava uma fonte de excelência para a ansiedade, a angústia, o vazio e o enfado"
                                                                                                                                                                (O vendedor de sonhos, Augusto Cury)

Se os normais são os deprimidos, onde estão os especiais?
Os portugueses estão tristes, estão infelizes, desanimados com a vida. Pudera a austeridade não dá tréguas. Mas poderá isto servir de desculpa para não ser feliz? Sim e não. Nada disto é 100% correcto e nem é assim tão linear. Mas eu quero ser especial.

É bastante mais fácil criticar, dizer mal, apontar coisas erradas. É bastante mais fácil explodir, reclamar. É mais difícil ter coragem, é mais difícil dizer "gosto de ti", é naturalmente mais difícil ser optimista. E por isso é que os resultados do relatório da OCDE dizem que os portugueses não estão satisfeitos com a vida.
Eu percebo. Há uma linha que separa (onde é que eu já ouvi isto?) o que eu quero ser do que eu não quero. O que eu quero ter do que eu não quero. E às vezes é complicado não pisar essa linha, e todos temos pedaços bons e maus e por isso mesmo, para o bem e para o mal... life change as in an instant!






Rir dançando!


In Revista "Domingo"
Fácil.
Dançar de tanto rir ou rir de tanto dançar parece-perfeito.
(E também sou menina para gastar 400 calorias em compras porque faço sempre duas rondas às lojas! O pior é que não gasto só calorias mas continuando...)
Ah era para falar das tarefas domésticas? 

"Dark Shadows"

O Johny Deep não tem cara. Pronto e é isto. Eu não me lembro da cara verdadeira dele. Depois do "Eduardo mãos de tesoura", do "Turista"... depois de ser o chapeleiro louco, o tal pirata Jack Sparraw, o dono da fábrica de chocolate e agora Barnabas Collins... mas que vida hein?! Nunca é igual em nenhum, é maleável, transforma-se, é gesso ou quê?! Que belas equipas de caracterização. Que belas mãos metem a cara daquele homem numa coisa irreconhecível, que maravilha! Têm a certeza que era ele?

Bom e agora sobre o filme que já quase me ia esquecendo. "Sombras da escuridão" conta a história de Barbanas que foi transformado em vampiro e metido num caixão por vingança de uma bruxa por ele não querer ficar com ela. 200 anos mais tarde ele é despertado e não se reconhece numa era que tem estradas, carros e televisão. Eu pensei que este filme de Tim Burton viesse com mais cenas cómicas aproveitando esta situação bizarra, mas não. Há algumas partes, vá, mas não são suficientes! O filme acaba por andar mais à volta da relação da bruxa com o vampiro que se torna a repetir dois séculos depois, só que com um poucos mais de fantasmas e um lobisomem (ou melhor, lobimulher, palavra que acabei de inventar.) Vale muito a pena pela interpretação do Deep, brilhante como sempre.


Chique mas nada cycle


Bom, digamos que vocês vão adorar as fotos do cycle chic. O quê? Não querem ver? Não demora nada. Não demora mesmo nada porque não há.

Era uma vez "nós" a sair de casa divertidos (e chiques) para uma tarde que prometia muita animação (e pedalada) pelas ruas de Lisboa. Eis quando aconteceu uma coisa muito hardcore (não foi chuva, isso é mais à frente). Tínhamos um pneu furado. O drama, o pânico, o horror...(ler com a devida entoação imitando o Artur, sff).


Keep calm and... Não há qualquer problema porque de certeza que eles lá no meio das "barraquinhas" devem ter um 'spot' para alugar bicicletas. (Oh, de certeza? Sim. Quer dizer, devem ter. Talvez. Não?!).  Fomos lá e não havia nada dessas modernices de alugar, se queres compras! Havia "chocapic" de oferta, bicicletas é que não.

Começou a chover. Montes de gente a abrigar-se debaixo de árvores e tal...Enquanto chove e deixa de chover vamos só ali a casa buscar outra bicicleta (temos aos montes) e já voltámos. E eu possuída, tal qual demónio, quilómetros de fúria em mim, íamos só demorar três séculos.

Quando voltámos já estava um sol radioso e já tinham partido na maratona chique. Só lá restavam as pessoas das barraquinhas (e os "chocapic"). Ainda perguntámos mas ninguém sabia o percurso, ao que parece era ultra secreto.

Fim.



É cycle, é chique!

O Lisbon Cycle Chic vem já ai. É no sábado, dia 19 às 15h30 e a partida é no Campo Pequeno.
Este conceito é super divertido e já há muito tempo que queria participar!

E o que é que é isto? O cycle chic é um conceito que nasceu em Copenhaga (pelas mãos do cineasta e fotógrafo Mikael Colville Andersen) para encorajar as pessoas a fazerem da bicicleta um meio de transporte tão cómodo como qualquer outro. Bem sabemos que Lisboa não tem as facilidades de Copenhaga, mas porque não?

Assim sendo o Lisbon Cycle Chic deste sábado é mais uma tentativa de mostrar que se pode pedalar em segurança e com facilidade na cidade com um pormenor que faz toda a diferença, é que se pode pedalar sem stress e com elegância. Não vamos para lá com capacete e fatos de treino medonhos, não! Vamos como se fossemos para outro lado qualquer, vamos de ganga, vamos de sandálias, vamos chiques! É possível e é mesmo esse o ponto forte desta iniciativa cheia de estilo.

O espírito é cycle, é chique: é gente normal, com roupa normal, num meio de transporte normal, andando por Lisboa...normalmente!

(E o LifeSpace promete fotos do evento mais chiquérrimo desta primavera!)

"Se tu queres um amigo, cativa-me!"


Nunca li "O principezinho".
Eu aqui confesso esta minha falha grave de conduta. Esta ofensa para muita gente, este erro imperdoável... Deverei ser apedrejada em praça pública? Não foi por falta de vontade, talvez por falta de oportunidade. (No entanto, permitam-me dizer que tive uma infância muito feliz!)
Hoje, duas páginas desta história de Exupéry vão a leilão. São páginas inéditas.
Apesar de nunca ter lido, há uma passagem, que me apareceu noutro livro, que eu gostei muito e ainda hoje me lembro. (Perdoada?)


E é por isto, amigos, que sempre que voltarem a reclamar do meu feitio...que é isto e que é aquilo... o que vos tenho a dizer é que a culpa é vossa. E, mais, ficam responsáveis para todo o sempre por aquilo que cativam!

Coisa para gente chique (e parva!)

Revista ELLE

É assim, eu adoro ir à praia, adoro jogar raquetes (normalmente pouco acerto) na areia, até aí nada contra! Mas as minhas raquetes são daquelas que saem nas batatas fritas. São daquelas que dizem "algarve". Custam, portanto, mais coisa menos coisa... 10 euros.
Estas aqui custam só 1650 euros e nem sequer são revestidas a ouro. Como assim? Nem um fio de ouro branco? Ainda por cima são pretas, sem graça! Serão de cabedal? De pele?
Se algum dia me virem com elas, bom, isso quer dizer duas coisas: a primeira é que estou contaminada pelo mau gosto e a segunda (e melhor de todas) é que sou milionária e posso, mas com toda a certeza fiquei maluca!
Será que a bola vem incluída no preço?

Calor e roupa nova!


Chega a esta altura, em que o calor vem em força, para nos queimar a pele, e é um loucura. Eu corro logo para a praia. O típico português corre logo para a praia! O típico português precisa disto para ser feliz. Acho que até a produtividade aumentava. Um raio de sol por dia nem sabes o bem que te fazia!
A outra coisa extremamente encantadora com este tempo é que abrimos o armário e parece que temos uma data de roupa nova para vestir. Na verdade são só as roupas do ano passado que estavam guardadas mas e depois? Não parece que é tudo novo? Não sabe tão bem vestir? 
Adoro sol, calor e roupa nova.

Momentos


Afreudite dinner

O restaurante 'Afreudite' na Expo é super hiper mega caro (valha-nos os vales de desconto que chegaram para alegrar a nossa vida). Estava à espera de um espaço grande com almofadas para me sentar no chão e comidas que deixam a língua a picar (para termos que abusar na bebida a seguir, o que é chato, ui muito chato). Pois então não foi nada assim, o espaço é pequeno, tem mesas, é acolhedor, com uma cor intimista onde se passa um bom bocado. 
No 'voucher' reparei que dizia que a refeição era coisa para durar três horas. Eu a pensar que traziam muitas coisas para provar e assim... e logo o ouvi a dizer Ah já estou a imaginar, demoram anos a servir e depois dizem que o jantar é três horas! Pois, de facto, as horas do jantar nada tiveram a ver com a quantidade de comida. As pessoas são simpáticas e demoram o seu tempo para nos deixar estar à vontade, a conversar e aproveitar.
Não podemos escolher a comida porque o nosso 'voucher' já indicava qual era. (Oh gente pobre!) Então era Peixe com molho de laranja e manga e Frango com cogumelos (afrodisíaco, não?) Quanto à sobremesa, bem, eu gostava mesmo muito de vos poder mostrar mas nós devorámos o bolo de chocolate com frutos silvestres como se o mundo acabasse amanhã.

No final da refeição, deram um papel enrolado a cada um com um poema lá dentro. "É para lerem um ao outro", disse a senhora. Ui, que isto agora é que vai ser uma festa, pensei. Adoramos teatro. :)




À sombra


"Algumas pessoas esperam que as coisas lhe caiam do céu. Ah, elas podem até trabalhar um pouco para conseguir. Pensam: vou abanar bem esta árvore e, se eu conseguir sacudi-la bastante, aquela linda maçã vermelha vai cair mesmo na minha mão. Nunca lhes ocorre que pode ser que seja necessário subir à tal árvore, cair dela uma ou duas vezes e levar alguns arranhões e pancadas até chegar à maçã. Porque, quando a maçã vale a pena, então também vale a pena, então também vale a pena, então também vale a pena o risco de quebrar o pescoço"
                                                                                                                                                          (Nora Roberts, "A cor do fogo")


Vale mesmo a pena pensar nisto. E eu, correndo o risco de estragar, gostava de acrescentar que de facto, às vezes tendemos a ficar à sombra da bananeira, ou da macieira neste caso, à espera, mas à espera muito pacientemente, que um dia a banana caia (ou a maçã, que seja!). E enquanto esperamos, a fruta vai ficando madura, tão madura que apodrece. E quando cai está estragada, foi a oportunidade que passou. Não fiquemos à espera que caiam maçãs das bananeiras. Há frutas que valem a pena apanhar.  E a felicidade também é isto. Acreditar, sonhar, querer, também é isto. Porque nem a sombra dura sempre.

"Os vingadores"


Os super heróis e super famosos da marvel juntam-se para combater os malvados planos de Loki. Gostei essencialmente do humor que as personagens não perderam ao longo dos anos. É um filme de acção bem recheado de boa disposição. É regresso de personagens como o Hulk (verde! Mais verde que nunca.), o Homem de Ferro, a Viúva Negra, o Capitão América, o Hawkeye e o Thor (e o martelo!).

Depois de ver o filme já vi também algumas críticas que achei engraçadas. Umas falavam do facto faltarem alguns super heróis. Outras diziam que o filme se baseava apenas numa luta entre irmãos, com ajuda dos amigos do irmão bom e querido.

A primeira, que vi na revista tentações, da sábado...é verdade, e eu bem disse durante o filme que faltavam alguns membros do fantastic four, nomeadamente o "homem chama", mas em todo o caso ele estava lá, só que "disfarçado de capitão america. Também podiam ter chamado o Batman, o Homem Aranha e assim...Mas pronto, foram excluídos assim à má fila!

Quanto à segunda, sim é uma luta basicamente entre irmãos, se bem que eu não percebo muito bem porque é que alguém deve temer uma pessoa cujo fato de vilão é mais parecido com uma fato de carnaval ridículo. Péssimo gosto. Aquilo na cabeça era mesmo necessário? Loki, amigo, nem era preciso o martelo do maninho, um espelho já te derrotava, não?!

Saco?!

In revista Activa, Maio

Eu estava a ver a revista Activa, e pois que me deparei com isto. "Olha que saco tão giro."
Ah, mas espera não é um saco! É um 'top' (e custa 124€). Tento imaginar como é que isto ficará vestido, deve ficar assim, tipo, coiso... nem sei!
Eu continuo a achar que isto dava um belo saco daqueles para pôr as raquetes e a toalha e ir para a praia. Eu até o comprava (caso o preço fosse no máximo 8€.)
Tudo indica que podia ser exactamente um saco porque até o desenho têm pequenas referências à volta!
Têm a certeza que não é mesmo um saco?!

O sol ainda é grátis

Há finais de tarde que sabem pelo dia inteiro!
É fácil (não é barato porque é de borla) e dá milhões...milhões de alegria e boa-disposição e ainda dá uma cor mais saudável à pele.
É aproveitar, gente, enquanto o sol anda por cá e é grátis. Não é maravilhoso?



'Carpe Diem' ou 'Let it Be'?



"Carpe Diem
How annoying is carpe diem?
How is supposed to plan a life, a career, a family, if you're always carpeing the diem?
We'd all be to busy living in the now. Whatever that means."
(Grey's anatomy quote)

Ou vivemos o momento e não nos preocupamos com o futuro, não  fazemos planos, não seguimos sonhos. Apenas vivemos o aqui e agora, aproveitando o que cada dia nos dá. Ou fazemos planos, temos sonhos, caminhamos por objectivos. Deixamos para amanhã. 
Não podemos ter um bocadinho dos dois? Algo como hoje pratico o 'carpe diem' e amanhã o 'let it be'?

E quem pode dizer qual é o certo e qual é o errado? Whatever. 

Midnight in Paris

As cores. Este filme de Woody Allen é cheio de cores. Foi uma coisa que me saltou logo à vista nas primeiras imagens que aparecem de Paris. Sou apaixonada por aquela cidade e no filme aparece linda, cheia disso mesmo, cores.
Mas há mais. Paris transforma-se depois da meia-noite. Mas não para todos. Só para quem é capaz de sonhar, sem medo. Só para quem é capaz de acreditar nesses mesmos sonhos. Só para quem consegue ver além desses mesmos sonhos e continuar a viver.
E depois há a música. No início ao fim aquela música entra e não sai mais (agora mesmo se eu soubesse assobiar conseguia reproduzir o som).

Owen Wilson é Gil um escritor envergonhado que vive encantado com os anos de ouro em Paris, os loucos anos 20. Depois da meia-noite ele pode esquecer toda a sua vida "normal" e o romance chato com Inez (chata, mesmo chata esta Inez). Depois da meia-noite ele pode ser quem quiser, pode ter as oportunidades que sempre ambicionou ao conhecer grandes estrelas e quem sabe até se pode apaixonar de novo.

Eu fazia era questão de ter percebido afinal o que é que aconteceu. Se aquilo da viagem no tempo era só na cabeça do senhor, qual foi o desfecho? Enlouqueceu ou foi muito feliz? Se aquilo era uma vida passada de regresso, tipo voltas e voltas da vida...digam-me. Adoro coisas que tenham a ver com viagens no tempo, mas fico sempre  intrigada e tenho necessidade de respostas, ora!


Dieta? Amanhã!

Deixa para amanhã o que não podes fazer hoje. E come hoje o que pode não haver amanhã.




Retrato




“ – Falhámos na vida, menino!
- Creio que sim…Mas todo o mundo mais ou menos a falha. Isto é, falha-se sempre na realidade aquela vida que se planeou com imaginação”

Adoro esta frase que aparece no final de "Os Maias". Para o bem ou para o mal ela diz muito.

São três gerações perdidas, tristes, amarguradas, perseguidas pelo fracasso. Pedro da Maia é pai de Carlos Eduardo e matou-se quando a mulher o abandonou e levou consigo a filha, Maria Eduarda. Carlos fica a cargo do avô e anos mais tarde encontra o amor da sua vida… O romance incestuoso com Maria Eduarda vai conduzir Carlos ao fracasso…

“Maria Eduarda! Era a primeira vez que Carlos ouvia o nome dela; e pareceu-lhe perfeito, condizendo bem com a sua beleza serena. Maria Eduarda, Carlos Eduardo… Havia uma similitude nos seus nomes. Quem sabe se não pressagiava a concordância dos seus destinos!” 

Em plena época oitocentista a sociedade portuguesa rende-se a uma modelo burguês de boas aparências. Da imitação daquilo que vem do exterior. Os portugueses querem ser uma sociedade que não são. Mas falta-lhes meios educacionais e mesmo morais para o ser. Escondem-se numa educação que não sabem dar, numa economia que fingem estar no auge, num sistema político que não funciona…

“ Carlos não entendia muito de finanças mas parecia-lhe que desse modo o pais ia alegremente e lindamente para a bancarrota” 

Vários são os episódios que revelam uma sociedade derrotada. Os políticos são mesquinhos e corruptos, os homens de letras boémios e despreocupados, os jornalistas deixam-se corromper a favor de causas pelo dinheiro, as mulheres representam o pecado e a luxúria e os eventos sociais são uma farsa, muitos acabam mesmo numa troca de insultos banais ou em “pancadaria” … um ridículo de situação que não se coaduna com uma sociedade que pretende mostrar-se culta e nobre.

Foi no ano de 1888 que Eça lançou esta crítica social, depois de ter analisado a sociedade pormenorizadamente durante oito anos. No final, a obra conduz ao ciclo do qual o próprio Eça fez parte, os falhados da vida.

E hoje? Hoje o que diria Eça da sociedade em que vivemos que ele não viu, mas previu?

My vampire world

"It's ok to love them both. I did" é a frase que mais me marca em Vampire Diaries. É Katherine quem a diz a Elena. Elas amam-nos aos dois, que podem fazer? Quem não amaria? The Salvator Brothers a arrebatar corações desde 1919 (ai, não, isso é o azeite galo a cantar). The Salvator Brothers a arrebatar corações durante séculos da sua existência (assim é que é). Damon é o mau e Stefan é o bom. Não, Stefan é o mau e Damon é o bom. Ok! Eles lutam do mesmo lado, um pelo outro acima de tudo, e até quando se trata de Elena. Eu gosto mais dela, mas ela merece melhor... Oh lucky girl!

A história começa com um diário. Mas agora, na terceira temporada já ninguém se lembra dele. A série está muito mais interessante agora do que no início. Tem muito mais mistério e muito mais história a partir do momento em que surgem os Originais (a primeira família de vampiros que gera todos os outros, geração após geração).

Esta é a única série de vampiros que vejo sem perder um episódio. É um bocadinho juvenil, é, e então? Para fugir à realidade precisamos de umas mordidelas de vez em quando, de uns feitiços, de coisas normais, portanto! Vejam, vejam.


Believe in magic!


Dos cortinados às toalhas de mesa...

Foto in revista "Tentações"com a Sábado, 03.05.2012

Adoro a revista Tentações. Ela dá dicas para passeios, para restaurantes, para fazer desporto e ainda têm estas pérolas. De facto, a moda de facto não foi feita para agradar a gregos e a troianos. E isso é fascinante. E o que eu gosto de ver uns bons cortinados nas lojas (em forma de vestidos!) ou umas belas toalhas de mesa (em formato lenço ou camisa!). Ok, uma coisa são as toalhas de mesa daquelas de piquenique, outra coisa são aqueles modelos ditos campónios, que eu confesso, adoro! Não estou a gozar agora, é verdade, tenho vários 'modelitos'.
As primeiras calças, por exemplo, sei que não se percebe, mas são tartarugas. Tanto estas como as terceiras aos quadrados (tal qual toalha de mesa) causam uma ligeira sensação de ser um pijama. Ligeira...
As primeiras e as terceiras da secção mulher são... hum como dizer... parecidas com... naperons?



Psst!?


Angry birds make me angry

Antes jogava "Super Mário" e adorava. Lá andava ele, fatinho vermelho, com ou sem Luigi, de um lado para o outro a saltar por cima de tartarugas, à procura de vidas, a passar níveis para salvar a princesa. Jogava "Sonic", que a rebolar super hiper mega rápido apanhava as moedas de nível em nível. Depois muito mais tarde havia o "Hugo" que se jogava através do telefone para a televisão..."para a esquerda e para a direita até à caverna das caveiras!" Remember?


"Tetris"? Sim, muito bom. Tragam-me a maquineta. Até "Mortal Combat" pode ser. Mas esta nova moda que até já origina bonecos daqueles fofinhos nas lojas? Angry Birds, a sério? Eu não gosto de Angry Birds. Mas não é por que não é giro. Até é! Não gosto mesmo porque me irrita, me exalta os nervos. Não consigo acertar e quando consigo ou nem sei como é que fiz ou então fico a ver o boneco verde parvo a rebolar lentamente, lentamente e... NÃO CAI! Cansa-me. Se fosse na altura dos comandos teria partido algum hoje a tentar. Conclusão: Angry Birds make me angry.