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Hunger Games - A revolta

"Enquanto limpo a tigela, ocorre-me uma ideia - Ei, se calhar devia fazer disso uma condição para ser o mimo-gaio.
- Eu poder dar-te nabos? - pergunta ele.
- Não, podermos caçar. Isso desperta-lhe a atenção - Teríamos de entregar tudo à cozinha. Mas, mesmo assim podíamos - Não preciso terminar, porque ele sabe. Podíamos andar à superfície. Lá fora no bosque. Podíamos voltar a ser nós mesmos.
- Faz isso. - insta o Gale. - É o momento certo. Podias pedir-lhes a Lua e eles teriam de arranjar uma maneira de a conseguir.
Ele não sabe que já estou a pedir-lhes a Lua, ao exigir que poupem a vida do Peeta."


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Hunger Games
Em chamas

The giver

Memories are forever.

Imagina um mundo sem emoções.
Um mundo sem memórias. Imagina um mundo a preto e branco.

Há um uma comunidade que vive sem luz. Sem recordações. De nada. Não têm memórias do que é amor para que não haja ciúme. Não têm memórias de afectos, para não saberem o que é ódio. Não se lembram o que é a diferença racial ou religiosa, são todos iguais, para não saberem o que é a discriminação.
Não têm memórias do que é bom, para não se lembrarem do que é o mau. Todo o bem... gera o mal.

Vivem mecanizados para não sentir. Vivem no escuro.
Mas há alguém que vê a cores. E suporta em si, sozinho, o peso das memórias.


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Revenge: what goes around cames around


"Amanda Clarke is no longer exists".

Amanda Clarke é agora Emily Thorne. E voltou para se vingar. Mas esta não é uma vingança qualquer. É uma vingança em grande estilo. A mente humana é capaz das piores coisas.
Gosto de ver séries assim, com história até ao infinito. Com histórias que eu vou tentando adivinhar quando não estou a perceber nada.
Gosto de começar a ver séries quando já deram muitos episódios, pois assim não tenho que esperar semanas até ver o próximo, mas ver vários de seguida. Só não gosto de ter que me segurar para ir procurar na net o que vai o que vai acontecer a seguir...

Ainda vou no princípio da história. Concordo que a Emily terá motivos para se vingar de algumas pessoas pelo que aconteceu no passado, de algumas até mesmo do que está a acontecer no presente. A única coisa capaz de afastar Emily (ou Amanda) da sua missão de vingança são os sentimentos. Ela teve demasiado tempo a preparar-se e afastar-se de qualquer tipo de sentimento. E esse pode ser o seu verdadeiro problema. Emily esteve demasiado tempo sem sentir.

When I was a little girl, my understanding of revenge was as simple as the Sunday school proverbs it hid behind. Neat little morality slogans like “do unto other,” and “two wrongs don’t make a right.” But two wrongs can never make a right. Because two wrongs can never equal each other. For the truly wronged, real satisfaction can only be found in one of two places… Absolute forgiveness or mortal vindication. This is not a story about forgiveness.

Relacionados:
- Once Upon a Time
- The Vampire Diaries
- Touch
- Grey's Anatomy

Lost, dez anos

As relações humanas. A força do destino. O Karma. A vida. A morte. O limbo... afinal o que acontece quando morremos?

Há muitas teorias para justificar aquilo que foi a série Lost. Provavelmente foi a melhor série de todos os tempos. Para mim foi. Tinha todos os ingredientes para me prender. Suspense. O passado, o presente e o futuro. Vidas cruzadas. Mistério. Questões, muitas questões. Um enredo brilhante. Uma ideia genial, embora muitas vezes confusa e sem sentido (são assim os grandes génios).

O final não foi para mim o melhor, na altura. Talvez hoje, a esta distância, consiga perceber melhor e compreender que não havia outra hipótese nem outra explicação. O desfecho teria de ser sempre aquele.
Afinal o que acontece quando morremos? Pensamos em tudo menos nesta questão enquanto vemos Lost. E afinal era só isto, a base de tudo era esta pergunta! Afinal eram mesmo só teorias acerca de como as pessoas olham para as suas vidas. E só por isso, foi e é ainda mais brilhante.

A série faz agora dez anos. Para comemorar alguns actores reuniram-se para falar de coisas que ficaram por explicar e foram desafiados a resumi-la... em trinta segundos. Começam a surgir, também, pormenores e coisas que ninguém sabia. Afinal, Vicent, o cão...era uma cadela!



Relacionados:
* Dos criadores de Lost, a série Once Upon a Time, onde Jorge Garcia  ("Hurley") tem uma pequena participação como o gigante de "O pé de Feijão". Também Charlotte (Rebecca Mader) faz parte desta série, recentemente. É a bruxa do Feiticeiro de óz.
*Ian Somerhalder, deu vida a Bonne em Lost, apenas nos primeiros episódios. Hoje é um sucesso com a personagem Damon, em Vampire Diaries

"Em chamas"

"- Talvez devesses ser tu - digo, num tom indiferente, puxando uma cadeira - afinal de contas, odeias a vida.
- É verdade - confirma o Haymitch - E como da última vez tentei salvar a tua vida...parece que desta vez tenho a obrigação de salvar a vida do rapaz.
- Ora ai está uma boa razão - digo, limpando o nariz e bebendo de novo da garrafa.
- O argumento do Peeta é que como te escolhi da última vez, agora estou a dever-lhe. Tudo o que ele quiser. E o que ele quer é a oportunidade de voltar à arena para te proteger - conta o Haymitch.
Eu sabia. Nesse aspecto, o Peeta é bastante previsível. Enquanto eu estava a chafurdar no chão daquela cave, pensando apenas em mim, ele estava aqui, pensando apenas em mim. Vergonha não é um palavra suficientemente forte para descrever o que sinto.
- Podias viver cem vidas e não o merecer, sabias? - comenta o Haymitch.
- Pois, pois - retruco bruscamente -  Não há dúvida, ele é o ser superior neste trio. Então que vais fazer?"

Katniss e Peeta venceram os Jogos da Fome contra todas as expectativas. Nunca dois tributos ganharam. Só um pode sair com vida da arena. Mas eles desafiaram as leis do capitólio e terão que pagar por isso.
"Em Chamas",  é o segundo volume da trilogia "Os jogos da fome", que terminei de ler hoje. Estou pronta para ver o filme que estreia no dia 28. Gostei imenso do primeiro filme e li o livro depois. Desta vez resolvi ler primeiro o que vai acontecer...


A ressaca e o minuto final...

 

Sou muito crítica em relação às comédias. Gosto muito de me rir, mas com sentido, com piadas inteligentes, no tempo certo, quando nada o faz prever. Não gosto daquelas comédias em que tudo é estupidez e só por isso é que faz rir. A "Ressaca" foi um refresco nas comédias nos últimos anos. Porque tem uma história. Porque é imprevísivel. Porque surpreende. E é envolvente, faz-nos identificar com as personagens, sabe fazer rir no momento certo (que são quase todos!).

Tenho algumas dúvidas quanto à continuidade deste género de filmes porque generalmente não consegue superar o que foi muito bom e tudo será mais do mesmo. Mas estas personagens têm muito a dar e o segundo filme foi uma grande graça também. Neste terceiro a fasquia estava demasiado elevada e o filme, apesar de estar bastente bom, não está ao nível dos outros. Excepto o minuto final. O minuto final é o melhor. Vale a pena esperar o filme todo para ver este minuto. E isso faz todo o sentido.



Impossível


 
Can we go outside to see the stars?
-Maybe tomorrow.


Mas amanhã já era tarde. Amanhã a mãe não ia ver as estrelas com o menino que não conseguia dormir.

Na manhã de 26 de Dezembro de 2004, Maria e Henry estavam de férias na Tailândia com os seus três filhos, Lucas, Thomas e Simon. Estavam na piscina quando foram surpreendidos pela força da natureza em forma de Tsunami. Maria e Lucas (o filho mais velho) encontram-se durante o desastre e enfrentam uma verdadeira luta pela sobrevivência. Maria (Naomi Watts que está nomeada para um óscar de melhor actriz) fica gravemente ferida durante o acidente mas não perde o lado humano, ela é médica e durante todo o filme mostra o seu lado solidário. Lucas vai ser o grande pilar desta história, a grande surpresa. É um rapaz na adolescência que se mostra sempre um pouco distante e frio, mas será quem vai demonstrar ter mais força e coragem não só para ajudar a sua família, mas também as outras famílias que foram vítimas do desastre natural. Lucas herdou o espírito humano da mãe afinal, e vai ficar com a missão de unir as pessoas. E isso toca-nos.

Thomas e Simon têm sete e cinco anos e estão junto do pai, que procura, entre os destroços, a mulher e o filho mais velho. Foram estas duas crianças que mais me emocionaram durante o filme, porque sendo tão pequenas são obrigadas a compreender o que se passa de forma cruel.

O ponto alto do filme, para mim, é o reencontro dos três irmãos, porque eles são os grandes motores da história. A família encontra-se. E isso é o impossível. Mas foi verídico. "O Impossível" é uma história real de uma família espanhola. E toda a gente devia ver.






Os novatos das séries...

Tenho uma certa dificuldade em confiar nas novas personagens das séries. Às vezes corre-me bem porque são bandidos do pior a fazer-se passar por anjos, outras vezes corre-me mal porque são como Deus na terra e eu sou uma estúpida por nunca ter gostado deles.
Normalmente odeio renovação nos elencos seja uma pessoa nova seja um batalhão inteiro porque isso é uma bela maneira de nos fazer crer que a história continua. Mas se as personagens não são as mesmas... então vou ver outra série que, basicamente, vai dar ao mesmo.
A chegada de Jake não me convenceu. Aquele encontro com a Addison no supermercado não me pareceu romântico, nem a partida para as ilhas do paraíso. Mas agora ele já mora lá em casa, sempre a ajudou a cuidar o bebé Henry, é amigo do Sam e do já falecido Pete. É uma substituição de Naomi na vida de Addison, mas vá, ganhou-me a amizade.
Já  a repentina chegada do novo médico que vem substituir Pete no Saint Ambrose é muito estranha na minha cabeça. Num episódio já é o maior do seu bairro. Sabe imenso de medicina e mete-se armado em querido para as meninas Amélia e Charlotte, hum, já me está a deixar com uma coisa qualquer atrás da orelha. Aquela cara, não sei não. Eu e as minhas desconfianças! Hum...espero enganar-me!
É isso... e a nova comitiva de internos que chegaram ao Seatle Grace Mercy West. A coitadinha, a tímida, a destemida, o esperto...creio já ter visto esta história em algum lado... Eu quero é ver a história velha, não me interessam para nada os dramas repetidos dos internos novos!


Relacionados:
* A paisagem de Private Pratice
Ah e tal, e eu?
* Greys Anatomy, os crescidos



     

"Cloud Atlas", não (se) podem perder...


Quem escreveu isto tem cá uma imaginação... Quem escreveu isto está drasticamente perdido no tempo, no mundo e na história. E estará também seriamente perturbado. Quem escreveu isto acredita no karma, em outras vidas, em memórias. Quem escreveu isto sabe o poder do mal e do castigo, sabe o poder do perdão e o poder do bem e da retribuição. Quem escreveu isto é... um génio!

Preparem-se porque tudo dentro da vossa cabeça vai dar um nó quando virem este filme...
A história, ou melhor as seis histórias atravessam o tempo e vão-se suceder desde o século XIX até ao futuro, mas um futuro mais longínquo do que aquilo que pensamos que é o futuro (tcharam, primeiro nó)  :)
As personagens atravessam todos esses tempos através da reencarnação sofrendo ou vencendo conforme o que lhe dita o karma, de acordo com o lhes concede o destino.
Quem, como eu, gostar de viagens no tempo, passado e futuro na mesma história, personagens ligadas sem saberem como nem porquê, tem de ver este filme.

O autor do livro David Mitchell emprestou a ideia originando um filme que merece ganhar muitas estatuetas na noite da passadeira vermelha (a par de "Hunger Games") Com actores como Tom Hanks, Hugh Grant, Halle Berry ou Jim Sturgess, foi ousado na história, foi 'terrível' de seguir prestando atenção a tudo, foi brilhante na confusão e especialmente foi sublime na caracterização. Os mesmos actores interpretam diferentes personagens em cada era e podem ter a certeza que cada um vai ter aquilo que merece...


"As nossas vidas não nos pertencem somente a nós, estamos unidos a outros, no passado e no presente. E com cada crime e a cada gentileza...traçamos o nosso futuro"



Relacionados:
* Hunger Games
* Let the Sky fall
* K and J em Homens de Negro

Twilight, do livro ao filme...


Como todas as grandes sagas eu comecei por ler os livros e desde logo fiquei fã do Twilight. A questão dos vampiros não era tão falada há uns anos atrás, quando a história apareceu, e portanto gostei logo à primeira. Stephanie Meyer soube envolver jovens e adultos. Embora a saga seja um pouco juvenil, na minha opinião, é absolutamente cativante da primeira à última página.

Agora os filmes é outra conversa.  Desde o princípio que fiquei com a sensação que aquela Bella não é a mesma Bella dos livros. Kristen Stewart não deu à personagem a essência, a emoção e nem mesmo a paixão necessárias. Lamento! Era uma personagem com tudo para dar certo, pois é cheia de experiências e particularidades interessantes de explorar da parte de uma actriz é uma construção interessante para o espectador. Mas não. Não é isso que aquela Bella do ecrã me parece. Ela foi sempre muito desinteressante e pouco expressiva. Pouco emotiva quando se apaixona por Edward, pouco convincente quando brinca com Charlie, pouco confusa quando se aproxima de Jacob, pouco feliz quando se casa. Pouco, sempre muito pouco. No filme final, Bella amadureceu e consegue sorrir e consegue mesmo dar uma gargalhada, algo verdadeiramente inovador. Consegue, também, mostra algo na relação com a filha Renésmee, mas nem mesmo isso é suficiente.

Quanto a Edward, a interpretação de Robert Pattinson é bem mais credível, bem mais próxima da "realidade" (se é que me entendem!) tal como a de Taylor Lautner, que dá vida a Jacob, aquele que na minha opinião consegue ir mais ao encontro daquilo que é a essência da personagem. Estes dois
têm algum futuro no cinema que aí vêm, se assim o quiserem.

Agora, mais propriamente quanto ao último filme, as personagens principais têm uma intensidade diferente, há um certo ritmo acelerado, as coisas acontecem muito rápido, mas acho que também é por isso que este é um dos melhores, senão mesmo o melhor de todos.  Embora por mim eu ficasse ali 5 horas para recordar todos os pormenores... para mim estes filmes são sempre muito rápidos, sobretudo quando sei que é o fim...

Trailler oficial de Breaking Down - Amanhacer, parte 2

Cristina Perry - Thousand Years (banda sonora do filme)



Let the sky fall...



Há algum tempo que Daniel Craig é Bond. James Bond. E até acho que encaixa bem no papel.
Não sou fanática pela saga, e não costumo gostar de filmes de acção, mas gosto de estar dentro do assunto e queria ver este filme. Esteve bem :)

A destacar:
- O 007 para a idade... sim senhor!
- Um vilão gay, vai virar moda, vocês vão ver. O Javier Bardem ficou irreconhecível. Eu ainda duvidei...
- Parece (disseram-me no fim do filme) que o novo M. era o Lord Voldemort. Quer dizer, o actor Ralph Finnies deu corpo e "cara" àquele-cujo-nome-não-deve-ser-pronunciado. Ainda bem que tenho amigos muito atentos e que repararam logo, assim de chapa, que o actor é o mesmo. Mesmo que o quem-nós-sabemos não tenha, propriamente, "cara".
- A música, a interpretação da Adele, está muito boa e assenta perfeitamente no filme.





Casa dos segredos # 5

Portanto é o seguinte, a Alexandra passa a vida inteira dentro daquela casa a fazer-se aos gajos, especialmente aqueles que têm 'namoradas'. Ora dança em cima deles, para eles, de frente para eles, de costas, de todas as formas e feitios...mas, e prestem atenção neste momento, quando a Teresa lhe fala disso ela diz "Oh Teresa, assim vão passar a imagem que eu sou uma galdéria!"

O Hélio (aquele a quem o medo não assiste) já tinha mencionado que a Alexandra parece que está no bolhão à sexta-feira. Ou seja, agora as pessoas vão pensar que a Alexandra é uma peixeira galdéria!

Casa dos segredos # 4

Já não bastava a Troika ser composta por três homens médios agora também o presidente da república se chama Jorge Cavaco Silva. A TSU é a partir de hoje transportes suburbanos (sendo o 'u' exactamente de 'suburbanos') e o ministro das finanças é o Félix (seja lá esse quem for)... "Então quem era?", perguntaram os outros..."Era, ai não me lembro o que a voz disse agora, António Gaspar."


Casa dos segredos # 3

No início do programa a Teresa atirou-se logo ao Rui. Disse que que só fala com ele no confessionário quando ele fizer coisas bonitas, até lá enquanto andar a fazer aquelas coisas feias... népias! Tudo bem que ele anda a fazer jogos, combinações e grupos... mas eu pensava que aquilo era um jogo e que essas coisas faziam parte. Também a Petra ficou chateada porque combinaram que a iam nomear. E lá estou eu outra vez a pensar que aquilo é um jogo, estarei a ver mal e afinal aquilo é só um spa?

Relativamente ao segredo das gémeas falsas, uma vez que já tocaram no botão a dizer que são irmãs e não foi aceite, elas podem estar descansadas porque agora já nem o pai janta nem 'agente' almoça. Pronto, são irmãs deixem-se estar, o que não era preciso era dizer que a irmã é invejosa e também quis pôr mamas novas. A diferença é que umas podem explodir e outras não.

A Joana e a Alexandra já se conheciam de outros carnavais e por coincidência foram-se encontrar ali, nem a Teresa sabia, vejam bem!!! Aproveitaram o confessionário e montaram o tanque para lavar a roupa suja.
O Carlos, da edição anterior, estava lá na plateia, porque é amigo das meninas, e "devia-se estar a mijar com isto tudo" (foi o que a Joana disse).  Em conclusão, as mães das meninas também montaram a banca mas com muito mais elegância, que são senhoras. Mas o remate foi mesmo do pai da Joana (que vai na volta e ainda é amigo do Nando, pai da Fanny, que isto já sabe, o mundo é um bidé). "Isto são coisas da noite, se estivesse em casa isto não acontecia (...) consegui uma solução e mandei-a para aqui, assim sei sempre onde ela está".

A Alexandra conseguiu ainda depois deste tempo todo de antena dizer a frase da noite e quiçá do programa
"eu tenho conteúdo, não sou só carcaça"... cá para mim esse conteúdo é um megafone, talvez o Bruno tenha arranjado ali concorrência valente para a feira.

Casa dos segredos # 2

Resumo da casa de maior galhofa do país:
    - Após minutos do início do programa, Teresa Guilherme diz no confessionário para uma das meninas "oh filha feche as pernas";
    - As raparigas andam de saltos altos em casa, mesmo de madrugada;
    - A música da Fanny 'vida louca' acorda os concorrentes pela manhã;
    - O Nuno foi às compras (que é como quem diz à dispensa) e não trouxe tampões para as meninas;
    - O segredo do Hélio foi descoberto. Guedes, agora podes aparecer?
    - O segredo do Fábio e da Alexandra foi descoberto esta noite. 'Mas isso agora, não interessa nada', o que é relevante é que esta Alexandra parece ter andado com o Diogo da Fanny, sim, sim. Vá, mãos à frente do pescoço, vamos fazer crochet. Digo-vos eu, que vi eu no Correio do Manhã (que é mais ou menos uma espécie de Deus do jornalismo cor-de-rosa) O mundo é mesmo um bidé.

É tudo, por agora.

Casa dos segredos # 1

Eu gosto de ver a casa dos segredos porque me faz rir. E eu preciso. Lamento se é um programa deprimente que mostra a decadência humana, que junta pessoas à espera de uma carreira fácil. Lamento que aborde temas como a traição entre as pessoas e a violência doméstica de forma tão banal. Lamento que trate a pessoas (ou que elas se tratem a elas próprias) como burras. Mas prefiro ver do que dizer "ai eu não vejo nada, mas aquele isto e aquilo...".

Para começar, acho bastante engraçado uma pessoa chamar-se Cátia Márisa, e gostar. E apresentar-se a todos dizendo "Olá, eu sou a Cátia Márisa", "Olá, eu sou a Cátia Márisa". Como se eles se fossem esquecer daquela pérola. Acho também um máximo o facto de os homens serem todos iguais, para já não consigo diferenciar nenhum (excepto o rapaz cujo medo não lhe assiste).

Fora o facto de vários segredos e histórias serem absolutamente diferentes dos da série anterior, não há nada que seja verdadeiramente surpreendente.
Em resumo, o rapaz que traiu a namorada na semana passada (coisa natural, como quem troca de camisa) vai-se atirar a uma ou duas e a gaja vai revelar o segredo; o ex-casal vai voltar; as irmãs que não são nada gémeas vão ser apanhadas; a Tracy vai sair; os grupos vão-se começar a construir e vão começar a dizer poucas e boas uns dos outros, porque são todos muito frontais e directos e vingativos e maus :)

Gostava ainda de destacar o melhor momento da noite, aquele em que o rapaz que é feirante e diz que faz olhar de leão e elas adoram (elas, quem?!) chama Júlia à Teresa. E a "Querida Teresa", adorou!

(E agora vou ver o João M. a apresentar o primeiro diário!)





Espião contra espião em "Guerra é guerra"


Andei séculos a querer ver este filme e depois tudo acaba daquela forma?

Dois agentes secretos apaixonam-se pela mesma mulher, Lauren. Até aqui tudo bem mas eles são os melhores amigos e trabalham juntos em todos os casos. Quando descobrem a proeza que conseguiram fazer, decidem que seja ela a escolher com quem quer ficar, sem lhe contar. Mas ser agente teria de servir para alguma coisa. Eles podem vigiar 24horas o que ela faz... quando está com o outro, e isso é a mais valia deste filme. É daqui que resultam as gargalhadas... dos truques que eles usam para saber o que o outro anda a fazer e melhor, tentar impedi-lo. Fora isso, sempre pensei que ela não fosse ficar com nenhum, ou que acabasse por ficar com os dois, mas digo já que não. Ela escolhe mesmo. 

A paisagem de "Private Practice"


Já há muito tempo que queria ter escrito sobre "Private practice", mas estou a ver uma temporada tão atrasada que até tenho vergonha. Basicamente estou no início da quarta (mas já vi episódios para a frente que isto quem tem Fox tem tudo e não sou pessoa de me conter se começa a dar o episódio, não é? Não vou desligar sem ver! :)
Pronto, entretanto, estão todos de candeias às avessas, andam todos enrolados uns com os outros (bom, mas isto é o prato principal de todas as temporadas ou melhor, de todas as séries género) e depois chateiam-se e fazem as pazes como se a série acabasse amanhã. Esta série vale a pena pelo enredo entre os médicos mas não tem nada a ver com a minha adorada Anatomia.

A addison tem me vindo a conquistar episódio a episódio. De facto ela foi uma besta com o Derek (querido!) e depois foi novamente do pior mais uma série de vezes de modo que nunca fui muito fã, mas estou a aprender a gostar dela, afinal de contas nada lhe corre bem na vida, tem um azar dos diabos no amor, o raio da mulher!

Nesta série não é nem a Naomi, nem Sam, nem o Peter que me cativam... Gosto muito mais do Dell (que entretanto já morreu) da Violet, do humor do Cooper e do seu relacionamento com a Charlotte, que é das melhores personagens.

Mas o melhor, o melhor, o bom mesmo, aquilo que me deixa a babar... é a casa da Addison. Meu deus, aquele mar à porta... aqueles finais de tarde a ver o sol em Los Angeles a beber um vinho (como ela passa a vida a fazer) é o paraíso na terra.

Ah e tal... e eu?!

Se há uma coisa que me aborrece a sério é, bem há umas mil quinhentas e trinta e quatro coisas que me aborrecem a sério, mas pronto, é o facto das séries serem canceladas. É que fico chateada, claro que fico chateada. Eu não percebo a falta de respeito que os senhores têm para com a minha pessoa, quer dizer eu fiz-lhes algum mal? É um coisa pessoal? É? Baixou em mim uma certa versão 'velhota que não perde um programa da manhã nem as três novelas da noite' (de todos os canais, porque enquanto vê num, mete noutro a gravar).
Quer dizer, uma pessoa está muito bem no conforto do seu lar a seguir uma série, gosta de ver, fica ansiosa com o desenvolvimento da coisa, fica eternos meses à espera que se resolvam a lançar mais um episódio, vive mesmo aqueles dramas, fica preocupada, sonha com isso à noite, fala com outras pessoas, faz 'posts' no blog e depois "ah e tal pimba, agora não há mais".

"Não há audiência suficiente". E eu? Que me lixe?! 
"Não temos orçamento para continuar" Que pena que um dia tiveram orçamento para começar. 
"Temos que matar uma personagem para ganhar espaço e dinheiro e dar andamento à história" - Não, mas eu gostava tanto dessa personagem.
"Mas vêm ai séries novas" - E lá quero ver séries novas que depois não vão ter audiências, ou orçamentos ou que vão ser tipo assassinas!