Para 2014...

Para 2014 preciso que as doze passas resultem. Preciso que o brinde seja de verdade e que resulte mesmo. Em 2014 há coisas que têm mesmo que acontecer.

Em 2014, tenho de parar de não saber onde meti as coisas. Tenho de parar de procurar um papel, às 07h da manhã, em todas as malas que usei na semana. Preciso de parar de procurar a lima das unhas pela casa inteira. Preciso de parar de procurar o gancho para o cabelo. Porque o papel não está em nenhuma mala, está em cima da mesa da sala. Porque a lima das unhas não está na casa de banho, está na cozinha e o gancho para prender a porcaria da franja está preso nalguma camisola, porque me lembrei, um dia, que podia fazer falta. Porque as coisas não estão perdidas, só estão onde não procuro. E preciso parar com isto. Parar com as pressas que me obrigam a deixar tudo em todo o lado.

Em 2014 preciso de projectos, de coisas que me façam pensar, de coisas que me façam agir. Em 2014 preciso parar de dizer que não sou capaz, porque eu sei que consigo. Nada é mágico, quem tem que tirar os coelhos da cartola sou eu e fazer acontecer. Em 2014 preciso acreditar nisso e ir. Fazer acontecer o que me apetecer.

Em 2014 preciso de outro cesto de roupa suja, porque o meu é muito pequeno, tem sempre roupa a sair por fora. Preciso de um ferro de engomar que funcione ao som da minha voz que lhe vai ordenar coisas, enquanto eu estou no sofá a ver a minha série preferida.

Em 2014 preciso de dormir sem horas para acordar (e depois disso, dormir a sesta). Preciso de fazer exercício porque faz bem. Preciso, muito, de viajar. De conhecer, de tirar fotos, a lugares a que nunca fui.

Em 2014 preciso parar de refilar. E de todas estas coisas e desejos que tenho para pedir quando comer as passas sei que esta é a única que não tem qualquer probabilidade de vir a acontecer. Eu vou continuar a sorrir todos os dias, a cantar no trabalho, a dançar sozinha em casa, a dizer piadas mesmo que ninguém entenda. Vou continuar bem-disposta, mas também vou chorar sempre que quiser e sem ninguém saber. E vou continuar a refilar. A reclamar de tudo o que não está bem. Se eu digo que não está é porque não está. Ou seja vou continuar insuportável, até para mim!

Para 2014 preciso que as doze passas resultem. Precisamos. Preciso que o brinde seja de verdade e que resulte mesmo. Precisamos. Em 2014 há coisas que têm mesmo que acontecer. Para todos. Que o vosso 2014 seja memorável de tão bom!



Todos os países do mundo

Era uma vez um menino que gostava de jogar futebol e queria ser o melhor do mundo. Pediu, então, ao seu mentor para o treinar. O mentor marcou às 12h, na praia.  Mas quando o menino lá chegou não havia bola. Achou estranho. Entrou no mar, conforme mandou o treinador,e sentiu-se afundar. O treinador estava empurrá-lo para baixo de água. O menino estava a ficar aflito. E o treinador disse quando quiseres ser o melhor jogador do mundo tanto quanto queres respirar, eu treino-te.

Para se realizar um sonho não basta querer. Tem que se querer muito. Tanto quanto se quer respirar. O Diogo contou-me esta história para ilustrar a sua. Queria muito conhecer todos os países do mundo. Mas como todas as pessoas não tinha tempo nem dinheiro. Dois problemas que se resolveram. Porque ele queria muito. Decidiu ir para a Europa, um mês, com um euro por dia. "Foi uma experiência de vida. Não te muda radicalmente, vai-te mudando aos poucos, com o tempo. Muda a forma como olhas para o mundo...como concretizas os teus sonhos..."

O Diogo não queria só viajar, em passeio. Queria mais. Por isso, ele distingue "viajar" de "fazer turismo". O Diogo queria conversar com as pessoas que moram nos outros países, queria saber quem elas são e conhecer os seus hábitos, e os seus sítios, sem tempos. E se isso implicasse não subir à Torre Eiffel hoje, então subia amanhã. "Queria conhecer as culturas. As pessoas olhos nos olhos. Não queria uma viagem totalmente pensada, totalmente projectada e definida, pelo contrário, queria que fosse a viagem a controlar-me a mim".

O Diogo tem 19 anos e estuda engenharia informática. Sem tempo nem dinheiro para avançar com o seu sonho, desenvolveu durante um semestre a ideia "Vou ali e já venho", porque as pessoas mais velhas passavam a vida a dizer-lhe que abdicaram dos sonhos, ao longo da sua vida, por um motivo ou outro. O Diogo decidiu que isso não ia acontecer-lhe. E começou a preparar-se para a grande aventura da sua vida.
Não foi fácil, nem foi de ânimo leve. Preparou-se física e mentalmente para estar um mês fora, sozinho e com 31 euros. Começou por falar com pessoas que já tinham feito o mesmo que ele, reduziu a alimentação porque não sabia quando ia poder fazer refeições, e pesquisou sobre tudo aquilo que pudesse afectar a sua integridade física. Depois, precisou de um bocadinho mais de tempo só para convencer a mãe "Ela pensava que eu estava completamente maluco!"

E partiu. De boleia. Com uma mala cheia de sonhos e desejos por concretizar. E muita ânsia. Com uma energia positiva que acabou por contagiar toda a gente com quem falava do projecto que estava a realizar. "Em Berlim, falei do projecto a um rapaz que encontrei na rua e ele gostou tanto que se ofereceu para ajudar quando eu estivesse na Republica Checa." No país anterior, o Diogo começava a arranjar contactos para ter lugar onde dormir no país seguinte, através de pessoas que ia conhecendo nas boleias, na rua ou no facebook. Mas como se conseguia manter, comer, dormir?  No Luxemburgo trabalhou num Festival, em Paris uma senhora no metro deu-lhe dinheiro quando ele lhe falou do projecto, chegou a ajudar uma família, que lhe deu alojamento, com um problema no computador. E surpreendeu-se porque  "As pessoas ajudavam sem pedir nada em troca"!

Numa altura em que tanto se fala de fazer um "gap year", quando perguntei ao Diogo se este foi o seu "gap month", ele disse-me: "Foi uma espécie de realidade paralela. Estava na minha vida até dia 31 de Julho depois tudo mudou e voltei no dia 1 de Setembro"

O Diogo pediu boleias. Dormiu em casa de pessoas que não conhecia. Deram-lhe comida e casa. O Diogo não conheceu só a França, o Luxemburgo, a Bélgica, a Alemanha, a República Checa, a Áustria e a Itália. Conheceu pessoas, conheceu hábitos, histórias, lugares. Fez amigos. E vai continuar, "porque ainda há tantos países". O Diogo quer conhecer mais que o mundo, quer conhecer todos os mundos.  "Temos que ser nós os realizadores do nosso próprio destino. Identificar obstáculos e dificuldades e...passar por cima deles.", diz.

Natal de hoje # 4

A revista Tentações, que acompanha a Sábado, fez uma lista de coisas mesmo importantes e úteis que as pessoas deviam ter. Eu cá peguei nessas sugestões e reduzi a minha lista. Por esta ordem, isto dava-me mesmo jeito:


Removedor de graínhas de uvas: desde que me conheço que tenho que abrir o raio da uva ao meio, tirar a graínha, e só depois de repetir este processo 30 vezes é que, finalmente, como um cacho que uvas. Agora pensem!



Molas para emparelhar meias: Este aparelho é a última coca-cola do deserto. Meias juntinhas, unidas forever, vão para a máquina e saem de lá assim mesmo, amigas, conforme entraram. Já tinha dito que odeio dobrar meias?




Descascador de romãs: Nunca percebi como é que se come isto quanto mais como se descasca. Pois, dizem os senhores da Amazon que é só espetar com a romã em cima disto e pumba já está todos os gominhos (ou lá como se chamam) dentro da taça. Sem esforço. 



Despertador com tiro ao alvo: Preciso de explicar? 

 

Natal de hoje # 3

Conversas com um 'nerd' #1:

Ele: Vamos fazer uma coisa, tipo século XXI, criamos um ficheiro, em excel, com uma lista, partilhamos através do google drive e vamos actualizando...
Eu: Não podemos fazer uma coisa, tipo tradicional, escrevemos numa folha, colamos no frigorífico e vamos actualizando com uma caneta?!

Home Sweet Home # 11

 Há máquinas e técnicas.Tão certas como o Pi ser 3,14. Toda a gente sabe que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. De certeza que Pitágoras sabia dobrar camisolas! E ando eu aqui a pendurar tudo em cabides.




Ordinary Love

É dos U2. E é uma das músicas em homenagem a Nelson Mandela. Hoje o mundo acorda sem ele.

We can't fall any further
If we can´t feel ordinary love
And we cannot reach any higher
If we can't deal with ordinary love


Home Sweet Home # 10

Ainda mal começa o dia... e já meti a roupa a lavar. Apanhei outra que se estendeu ontem à noite. Dobrei. (Como odeio dobrar meias.) Arrumei a roupa de verão, meti-a bem longe da minha vista. Ainda bem que o almoço é "sobras do jantar". 

Ainda mal começa o dia logo vem a berraria...Cinderela, Cinderela, Cinderela...
Cinderela, Cinderela, Cinderela...noite e dia Cinderela! Faz a sopa, lava a loiça, passa a roupa...

No final espero, no mínimo, que o meu Bibbidi-bobbidi-boo não acabe à meia noite!




Natal de hoje # 2







Natal de hoje


A luz do natal sempre me fez vibrar muito. Mesmo depois de crescida nunca consegui ignorar a magia que sempre esta época traz. Às vezes pode não me apetecer  andar em centros comerciais de loja em loja a comprar presentes, neste ou naquele dia. Às vezes, pode não me apetecer pensar no que vou dar a cada pessoa. Às vezes, posso achar precipitado o excesso de luzes que nas ruas começam a surgir em Novembro. Mas gosto do natal. Gosto de fazer a árvore e principalmente escolher a decoração.

Quando era criança costumava fazer a minha singela lista de presentes. Tinha só cerca de 3623 itens. Gostava muito de ver os anúncios que começavam a dar na televisão talvez em Agosto! Nenucos e as suas comidas e carrinhos. Baby born com as suas fraldas. Jogos electrónicos. Barbies...e vestidos e acessórios. 

Eu não gostava de receber roupa. Não gostava de receber palhaços, tinha medo. E também não achava propriamente graça ao pai natal e muitos menos ao facto de ter que lhe dar beijinhos.

Sempre, houve, na minha família, um espectáculo de natal. Sempre cantei muito bem (ah ah ah). Com o nascimento da minha irmã e dos meus primos, o espectáculo de Natal tornou-se o grande momento do ano. Era uma coisa em grande, com direito a ensaios e a pagamento de bilhetes.

Hoje já não há pai natal. Hoje já não tenho o excesso de prendas com que tanto delirava. Hoje já não tenho que cantar para a família as músicas que a minha mãe me ensinava. Hoje não há ensaios. Não haverá espectáculo. 

Hoje começa um natal diferente. Com uma árvore diferente. Numa casa diferente. Mas com as pessoas de sempre, com quem sempre me rio muito.

Quando ouço a dor

Agosto: Quando tirei os dois primeiros sisos, não senti nada. Nada. Nada durante a cirurgia. Nada após a cirurgia. Nem uma dor. Primeiro foi a anestesia a passar. Depois foi não poder comer, só beber. Dois, três dias. Um inchaço na cara daqui até à China. Meter gelo de manhã à noite. Tomar medicamentos.Depois foi começar a comer devagarinho. Tirar os pontos e passou. Passou tudo muito bem e fiquei ligeiramente impressionada.

Eu detesto dentistas. Começo a transpirar. Mexo as mãos, os braços, as pernas. Danço. Fecho os olhos com muita força.

Novembro: Quando tirei os dois últimos sisos, tão inclusos quantos os primeiros, não senti nada. Nada. Nada durante a cirurgia. A cara menos inchada. Meti menos gelo porque está frio. Comecei a comer muito mais cedo do que da outra vez, pois sentia-me muito melhor. Até ao quarto dia. Umas dores fortes como nunca tinha sentido. Nunca tive dores de dentes. Na verdade, o que me dói não são os dentes, não há dentes ali. Não sei o que me dói. Não sei onde sinto a dor. O local da cirurgia, após retirados os pontos, ligeiramente inflamados, continua a doer-me.

Eu detesto dentistas, apesar de ter sido sempre muitíssimo bem tratada e de saber que tudo correu bem e que este processo não é invulgar acontecer.

Põe a música mais alta. Para eu não ouvir esta dor. 

Mais uma voltinha, mais uma moedinha

A cor da Feira Popular sempre me fez feliz. A cor e o barulho. Muito barulho. Tudo a tocar. Toda a gente a gritar. Toda a gente a rir. De satisfação. Toda a gente contente, alegre e divertida. Sem pensar em mais nada senão naqueles momentos de pura loucura. De momentos passados com família ou com amigos onde se veem sorrisos e caras felizes. Depois as pipocas e o algodão doce. E vai até uma bifana. E mais uma ficha e mais uma voltinha e mais uma moedinha.

Em miúda fui com os meus pais. Mas não podia andar na montanha russa. Era pequena. Mas eu queria tanto! Lembro-me bem da lagarta verde que passava dentro de um maçã. E a minha mãe ia comigo. E o meu pai também!

Depois mais crescida, fui com os meus amigos. E era sempre preciso muito cuidado, eram precisas sempre muitas recomendações. Porque eu sempre fui uma grande maluca! Mais uma chapinha! E mais um ficha e mais uma voltinha e mais uma moedinha.

Eram mesmo momentos bem passados. Depois fechou e deixou o espaço vazio, sem alma, sem vida, sem nada. Depois disso restava-nos o Fun Center no Colombo. Mas não era a mesma coisa. E depois ficou só o bowlling. E agora foi-se. Foi-se tudo.

Restam hoje em dia as festas da cidade, ou da aldeia. As melhores ainda metem algumas coisas a voar e carrinhos de choque. Mas não eram, já não são a mesma coisa. E mais um ficha e mais uma voltinha e mais uma moedinha.

Agora a feira popular vai voltar. Uma espécie disso. É na FIL, desde hoje até dia cinco de Janeiro, e chama-se Diverlandia. Mas não será a mesma coisa. Nem o nome cheira à mesma coisa. Nem soa à mesma coisa. Nem sabe à mesma coisa. Mas como sempre, as meninas bonitas não pagam, mas também não andam!


Home Sweet Home # 9

Eu: Tenho que me levantar às 8h15. Vou pôr o despertador para as...07h50.
Ele: Tão cedo? Pra quê?
Eu: Para dormir mais um bocadinho...
Ele: Mas se meteres para as 8h15 e te levantares...dormes mais um bocadinho
Eu: Mas assim não sinto que dormi mais um bocadinho. Meto mais cedo... e sei que posso dormir mais um bocadinho!


"Em chamas"

"- Talvez devesses ser tu - digo, num tom indiferente, puxando uma cadeira - afinal de contas, odeias a vida.
- É verdade - confirma o Haymitch - E como da última vez tentei salvar a tua vida...parece que desta vez tenho a obrigação de salvar a vida do rapaz.
- Ora ai está uma boa razão - digo, limpando o nariz e bebendo de novo da garrafa.
- O argumento do Peeta é que como te escolhi da última vez, agora estou a dever-lhe. Tudo o que ele quiser. E o que ele quer é a oportunidade de voltar à arena para te proteger - conta o Haymitch.
Eu sabia. Nesse aspecto, o Peeta é bastante previsível. Enquanto eu estava a chafurdar no chão daquela cave, pensando apenas em mim, ele estava aqui, pensando apenas em mim. Vergonha não é um palavra suficientemente forte para descrever o que sinto.
- Podias viver cem vidas e não o merecer, sabias? - comenta o Haymitch.
- Pois, pois - retruco bruscamente -  Não há dúvida, ele é o ser superior neste trio. Então que vais fazer?"

Katniss e Peeta venceram os Jogos da Fome contra todas as expectativas. Nunca dois tributos ganharam. Só um pode sair com vida da arena. Mas eles desafiaram as leis do capitólio e terão que pagar por isso.
"Em Chamas",  é o segundo volume da trilogia "Os jogos da fome", que terminei de ler hoje. Estou pronta para ver o filme que estreia no dia 28. Gostei imenso do primeiro filme e li o livro depois. Desta vez resolvi ler primeiro o que vai acontecer...


Bom dia # 27

Maçã, Pêra, uvas, banana, cenoura, nozes e bagas goji!

Esticar a massa


Amassar, esticar, cortar, secar... São palavras que fazem parte do dia-a-dia da Joana. Brincar com cores, formas e sobretudo sabores. Fazer massa caseira é inovar. Esse é o objectivo da Muita Pasta.

Muito mais do que uma ideia gira, vem colmatar uma lacuna de mercado. Massa com alho? Com tomilho ou alecrim? Com limão e malagueta? Espinafres? Beterraba? Com a Muita Pasta, a Joana vai experimentando um sem limite de sabores. E nós podemos pedir-lhe estes ou qualquer outro que nos venha à cabeça, se ficar bom, mas só se ficar mesmo muito bom, ela faz!

"Ao princípio fazia o sabor de cenoura. Achei engraçado ficar cor de laranja. Fiz duas vezes em casa, com a receita ao lado e… nada! Zero cor de laranja!". A Joana conta que decidiu fazer massa caseira na altura em aprendeu a fazê-la, no curso de cozinha, na escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa. Hoje, ela é fascinada pelo mundo das receitas. "Eu penso em comida, deliro com ingredientes, imagino receitas, vibro com boas fotografias e perco-me com utensílios antigos".

Já desde pequena que a comida faz parte do seu imaginário, da sua rotina, mas principalmente das suas criações. A Joana não se lembra de viver sem tachos ou rolos da massa à sua volta. "Desde sempre que se come bem na minha família. Lembro-me de se falar de comida à mesa desde cedo. De ir à Quinta e ver animais, fruta, legumes. De comer segundo as estações: agora castanhas à sobremesa, na Primavera espargos selvagens, no Verão sopa de tomate..." Talvez por isso, criar um negócio, que tivesse por base ser ela própria a fazer um ingrediente, faça todo o sentido.

A Joana lembra-se quando isto tudo começou, quando fez a primeira massa. E do momento em que se deu o clique. "Foi só quando recebi um estendal para pasta que achei piada ao formato esticadinho das massas e me lembrei de as pôr num pacote para oferecer. Ofereci e adoraram, desde aí até criar a página no Facebook foram uns dias..." Hoje, a Joana tem uma página onde nós podemos encomendar uma massa realmente caseira, e ainda podemos acompanhar em que fase do processo está a nossa encomenda. "Digo se a sua encomenda já está a secar, se a massa está feita e a vou esticar no dia seguinte, se está pronta, se já a enviei. Acho que as pessoas gostam de saber e sentem que as levo a sério e à sua encomenda. Também por isso o contacto não acaba quando ponho a caixa no correio. Gosto de saber se chegou bem, se já provaram, se me podem enviar uma fotografia..."

Ver a confecção até chegar à nossa mesa é uma inovação. O facebook "cria um laço muito mais pessoal com o cliente, tenho o à vontade para desejar uma boa semana, enviar smiles e a quantidade de pontos de exclamação que me apetecer", conta. A relação com os consumidores torna-se cada vez mais uma arma poderosa e hoje já nem sequer existe o medo de comprar online.

Fotos cedidas pela Muita Pasta!


A Joana não chegou a concluir um curso de design porque o trocou pela culinária. Mas hoje faz com que os dois andem de mãos dadas. Por isso dedica-se à encomenda mas para que seja mais do que um alimento e para que nos chegue algo verdadeiramente bonito. "Adoro fazer as etiquetas à mão, dar cada lacinho em cada pacote, publicar novidades na página e fotografar o que faço, é isto que mais gosto!", conta.

Se vocês forem amantes de massa como eu de certeza que vão querer experimentar sabores novos e que não existem por aí. Não precisamos de ser bons cozinheiros. Não precisamos de gostar de cozinha. Mas precisamos de provar coisas novas. Tal como diz a Joana... "Há cozinhas que são uma arte, talvez. Ou certos cozinheiros que são artistas. Mas também, não é a Arte que nos rodeia?!"

Podem fazer as encomendas directamente na página do facebook.
Podem conhecer além do projecto Muita Pasta, o blog da Joana.


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Funmácia
A cozinha verde

À minha maneira

Eu nunca gostei de ser obrigada. Sempre fui mais teimosa do que obediente.
Quando me diziam que o exercício em casa, por nossa conta, não resulta, eu acreditava. Agora já não. Porque já experimentei um ginásio e não gostei. Na escola, quando o professora mandava correr, eu andava quando achava que ele não estava a olhar. No ginásio fazia mesma coisa e diminuía o esforço da bicicleta quando o instrutor virava costas.
O eu gosto de fazer são aulas de grupo, mas tenho dificuldade de horários para conciliar com as outras pessoas.
Eu sou uma preguiçosa assumida e sei que desisto facilmente, mas não se estiver a fazer o que eu quero, da maneira que eu quero e...quando eu quero.
Tenho feito exercício em casa. À minha maneira. Bicicleta e step e alguns abominais. E sinto mais falta de uma companhia a quem dizer que estou cansada do que de um instrutor a quem dizer que não consigo!

Eu e a minha preguiça aqui:
Eu e o desporto
Walking



A barriga

Eu: Nunca mais perco esta barriga, já estou a fazer exercício há imenso tempo...
Ele (com aquela cara): Estás a fazer exercício há...três semanas...
Eu: Então...

(Se eu comer bolos tantas vezes quanto faço exercício vejo resultados mais rápido... Por que é que não custa nada ficar gorda, mas custa tanto ser magra?!)


O melhor do meu dia # Pepitas

O melhor do meu dia? Estar de folga, cheia de tempo para mim e isto...

Não ficaram nada parecidos com os do desenho da embalagem (mas nem sequer os hamburgers do mcdonalds são iguais às fotografias!)
As pepitas de chocolate milka deixaram-se cair e ficaram todas no fundo pelo que tenho que começar a comer o muffin pelo fim!
São bons, mas são poucos!

Bom dia # 26

Era cedinho quando o sol me deu os bons dias! Está aquele frio de Outono e o sol sabe bem.
Sunday morning.

Bom dia # 25

Sábado de trabalho.
Portugal ganhou ontem e a máquina do café hoje até deu colher. 
Isto só pode correr bem.
Bom dia!

O melhor do meu dia # Porquê?

"'I had a terrible day'. We say it all the time. A fight with the boss, the stomach flu, traffic... That's what we describe as a terrible when nothing terrible is happening..." (Grey's Anatomy, S8.E9)


Às vezes, quando me sento e penso... não há nada. Às vezes quando pouso a cabeça na almofada, afasto o cabelo, respiro fundo...e não há nada. Adormeço. Mas quantas vezes conseguimos, de facto, não pensar em nada?
É mentira. Quando me sento e penso... há algo, quando me deito com a cabeça na almofada, há alguma coisa. Mas digo que não e minto porque é sempre mais fácil pensar em alguma coisa má, péssima, terrível.

- Como foi o teu dia?
- Horrível!

Mas o que é pode ser tão horrível, afinal? O meu novo desafio é reparar em coisas boas. Coisas pequenas. Porque eu sou feliz. E às vezes com coisas pequenas. [Eu fico feliz quando não tenho roupa para passar. E até fico feliz quando a sopa não me saí só água com legumes] E isso faz-me bem.

A ideia não é minha, é sim das autoras dos blogs Dias de uma princesa e Ma petite princesse. Os dias têm que ser bons, de uma maneira ou de outra hão-de ser. Por isso, elas deixam que esta ideia seja um bocadinho de toda a gente. E hoje, passa a ser também um bocadinho minha. E, então, digo baixinho, hoje, isso foi o melhor do meu dia.



"No final do dia. antes de fechar os olhos e ceder ao cansaço, fazemos um exercício: 
escolher o melhor do nosso dia.
Fazemos as pazes com o que correu mal, aceitamos as respostas que ainda precisam de tempo, acalmamos os medos e as angústias e guardamos apenas o melhor. 
Podem ser horas de festa ou apenas um instante de silêncio.
"O melhor do meu dia" é uma fotografia feita de letras em que ficamos sempre bem. 
É essa a memória que queremos guardar. 
É a essa a força que queremos para o dia seguinte: adormecer com um sorriso."


It feels like something

I wanna be there when the horses are running
I wanna see your smiling face in the morning
I wanna be there when you wake up, wake up  
I wanna hear you when you call me  
Now will you call me?

My hands are tired, my weary soul
The hard lessons, i took them in just to let them go
And it feels like i’m closer, a peasant parading next to the crown  
And i’m touching the sky but i can’t seem to lift my feet of the ground



O mundo humano é uma 'bagunça'

Lá no mundo dos humanos, trabalha-se o dia inteiro, é-se escravo do dinheiro. Mas no mar a vida é boa, vive-se à toa...até a a lesminha sai da conchinha e vai dançar! Sebastião, vem-me buscar. Agora.


"...Ariel, escute aqui, o mundo humano é uma bagunça. A vida submarina é muito melhor do que tudo o que eles têm lá!

O fruto do meu vizinho
Parece melhor que o meu
Seu sonho de ir lá em cima
Eu creio que é engano seu
Você tem aqui no fundo
Conforto até demais
É tão belo o nosso mundo
O que é que você quer mais?

Onde eu nasci, onde eu cresci
É mais molhado
eu sou vidrado por tudo aqui
Lá se trabalha o dia inteiro
Lá são escravos do dinheiro
A vida é boa, eu vivo à toa
Onde eu nasci

Um peixe vive contente
Aqui debaixo do mar
E o peixe que vai pra terra
Não sabe onde vai parar
Às vezes vai pra um aquário
O que não é ruim de fato
Mas quando o homem tem fome
O peixe vai para o prato

Vou lhe contar, aqui no mar
Ninguém nos segue, nem nos persegue pra nos fritar
Se os peixes querem ver o sol
Tomem cuidado com o anzol
Até o escuro é mais seguro
Aqui no mar (aqui no mar)
Onde eu nasci (Onde eu nasci)
Neste oceano entra e sai ano, tem tudo aqui
Os peixes param de nadar
Quando é hora de tocar
Temos a bossa que é toda nossa
Aqui no mar

Tritão sopra a flauta e a carpa na harpa
As folhas do baixo melhor são no macho
E aqui nos metais tem peixe demais
Esperem que temos mais

Ninguém toca mal, nem o bacalhau
A truta dançando, o preto cantando
Até o salmão vem para o salão
E olhem quem vem soprar

Aqui no mar (aqui no mar)
Aqui no mar (aqui no mar)

Até a sardinha entra na minha e vem cantar
E se eles têm montes de areia
Nós temos coro de sereia
Qualquer molusco sempre que eu busco sabe tocar

Até a lesminha sai da conchinha e vem dançar
caracolzinho tira um sonzinho
Por isso a gente daqui é quente
Faz um programa
Até na lama
Aqui no mar

... Ariel?!


Bom dia # 24

Cereais "Pura Vida" (Pingo Doce)
Iogurte Magro de Morango (Pingo Doce)
Uvas
Bagas Goji 

Para fora, cá dentro III

A praia da Marinha foi a melhor do Verão. Fica em Armação de Pêra. Para lá chegar é preciso descer uma escadaria gigante, mas vale bem a pena. 



Há duas pequenas praias. Ou melhor, dois pequenos pedaços de areia. E para passar de um lado para o outro é necessário ir a nadar. Nesta praia, há visitas guiadas às grutas mas eu...preferi descobrir sozinha...






Pois, eu bem disse no post anterior que este desastre tinha acontecido!

Praia Senhora da Rocha, Armação de Pêra, Porshes

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Para fora, cá dentro II
Para fora, cá dentro I
Meu querido mês de Agosto (de 2012)


Para fora, cá dentro II

 A praia e os petiscos ao final do dia são o melhor sabor do verão. 




Praia da Galé, Albufeira



Praia dos Salgados, Albufeira



Para fora, cá dentro I

Algarve. O sítio onde há tudo. Há sol, areia e mar. Há descanso. Há noites animadas. Há pessoas, movimento, sons e luz. Há piscinas, onde se anda de escorrega com os braços nos ar. E há bolas de berlim mais baratas do que cá em Lisboa...

O primeiro dia foi na Meia Praia, em Lagos.




O destino era Armação de Pêra. A praia estava um bocado lotada. Os senhores das toalhas ao lado (e a toda a volta) conseguiam ler o meu livro e eu ia sabendo através das revistas deles as últimas notícias cor-de-rosa. Mas tudo bem! Não sou egoísta e conseguimos partilhar amigavelmente. Estive quase para lhes perguntar se queriam da minha fruta...

Depois do almoço, a praia era quase fantasma. Havia toalhas, havia chapéus, cadeiras e tudo, mas não havia pessoas. Nem espaço.





Faro
Praia de Vilamoura

Marina de Vilamoura

Gelado, Nosolo Italia, marina de Vilamoura