"'I had a terrible day'. We say it all the time. A fight with the boss, the stomach flu, traffic... That's what we describe as a terrible when nothing terrible is happening..." (Grey's Anatomy, S8.E9)
Às vezes, quando me sento e penso... não há nada. Às vezes quando pouso a cabeça na almofada, afasto o cabelo, respiro fundo...e não há nada. Adormeço. Mas quantas vezes conseguimos, de facto, não pensar em nada?
É mentira. Quando me sento e penso... há algo, quando me deito com a cabeça na almofada, há alguma coisa. Mas digo que não e minto porque é sempre mais fácil pensar em alguma coisa má, péssima, terrível.
- Como foi o teu dia?
- Horrível!
Mas o que é pode ser tão horrível, afinal? O meu novo desafio é reparar em coisas boas. Coisas pequenas. Porque eu sou feliz. E às vezes com coisas pequenas. [Eu fico feliz quando não tenho roupa para passar. E até fico feliz quando a sopa não me saí só água com legumes] E isso faz-me bem.
A ideia não é minha, é sim das autoras dos blogs Dias de uma princesa e Ma petite princesse. Os dias têm que ser bons, de uma maneira ou de outra hão-de ser. Por isso, elas deixam que esta ideia seja um bocadinho de toda a gente. E hoje, passa a ser também um bocadinho minha. E, então, digo baixinho, hoje, isso foi o melhor do meu dia.
"No final do dia. antes de fechar os olhos e ceder ao cansaço, fazemos um exercício:
escolher o melhor do nosso dia.
Fazemos as pazes com o que correu mal, aceitamos as respostas que ainda precisam de tempo, acalmamos os medos e as angústias e guardamos apenas o melhor.
Podem ser horas de festa ou apenas um instante de silêncio.
"O melhor do meu dia" é uma fotografia feita de letras em que ficamos sempre bem.
É essa a memória que queremos guardar.
É a essa a força que queremos para o dia seguinte: adormecer com um sorriso."
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