A luz do natal sempre me fez vibrar muito. Mesmo depois de crescida nunca consegui ignorar a magia que sempre esta época traz. Às vezes pode não me apetecer andar em centros comerciais de loja em loja a comprar presentes, neste ou naquele dia. Às vezes, pode não me apetecer pensar no que vou dar a cada pessoa. Às vezes, posso achar precipitado o excesso de luzes que nas ruas começam a surgir em Novembro. Mas gosto do natal. Gosto de fazer a árvore e principalmente escolher a decoração.
Quando era criança costumava fazer a minha singela lista de presentes. Tinha só cerca de 3623 itens. Gostava muito de ver os anúncios que começavam a dar na televisão talvez em Agosto! Nenucos e as suas comidas e carrinhos. Baby born com as suas fraldas. Jogos electrónicos. Barbies...e vestidos e acessórios.
Eu não gostava de receber roupa. Não gostava de receber palhaços, tinha medo. E também não achava propriamente graça ao pai natal e muitos menos ao facto de ter que lhe dar beijinhos.
Sempre, houve, na minha família, um espectáculo de natal. Sempre cantei muito bem (ah ah ah). Com o nascimento da minha irmã e dos meus primos, o espectáculo de Natal tornou-se o grande momento do ano. Era uma coisa em grande, com direito a ensaios e a pagamento de bilhetes.
Hoje já não há pai natal. Hoje já não tenho o excesso de prendas com que tanto delirava. Hoje já não tenho que cantar para a família as músicas que a minha mãe me ensinava. Hoje não há ensaios. Não haverá espectáculo.
Hoje já não há pai natal. Hoje já não tenho o excesso de prendas com que tanto delirava. Hoje já não tenho que cantar para a família as músicas que a minha mãe me ensinava. Hoje não há ensaios. Não haverá espectáculo.
Hoje começa um natal diferente. Com uma árvore diferente. Numa casa diferente. Mas com as pessoas de sempre, com quem sempre me rio muito.
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