Está um calor dos diabos e hoje é dia de jogo de Portugal. Por isso lembrei-me e começa hoje uma sequência de textos sobre a viagem a Marrocos que fiz o ano passado. Divirtam-se!
Marrocos, 11 de Junho 2011
Dia 1 20h # Marraquexe (Marrakech)
O primeiro grande choque foi no aeroporto, claro. É preciso preencher um papel com informações como: “where you’re from?” ou “what’s your Job?” A sério?! Tudo isto numa fila enorme de mochila às costas.
Era já de noite quando vi pela primeira vez a praça Jemaa El- Fna. É aqui que se encontra o Souk. O mercado de Marraqueche é dos mais impressionantes. Não entrar naquelas ruas é como ir a Roma e não ver o papa. Não se pode perder… mas na realidade pode. Ou seja, é visita obrigatória mas não é garantido que se encontre a saída ali ao virar da esquina. É como um labirinto. Este mercado estende-se num longo mar de ruas que se confundem umas com as outras. Por ali vagueiam centenas de pessoas que são, constantemente, abordadas pelos vendedores ávidos por fazer um bom negócio. O difícil não é não comprar, o difícil é escapar!
Nesta praça vende-se de tudo. Lembranças tradicionais, roupas típicas ou a especiarias. Sobrepõem-se as cores. Misturam-se os cheiros. Espalham-se os sons. Jogo de etnias entre residentes desconfiados e turistas curiosos. E enquanto tentamos não ser atropelados pela multidão perguntam-nos (a mim e ao meu grupo) ao passar: “’English’?, ‘Espanholes’”? – “Não, portugueses” – “ Ah… Cristiano Ronaldo… Mourinho… Obrigado”.
Jemaa El- Fna:
praça na Medina de Marraqueche
Medina:
centro onde está o comércio e a área residencial
Souk:
mercado (basicamente é o centro comercial do mundo contemporâneo
Hotel Central Palace - centro de Marraquexe, 10 minutos do aeroporto
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