E pronto podia ser só assim… o
principio tradicional dos contos de fadas. Porque
é que se chamam contos de fada às histórias infantis? Mas não. A série "Once upon a time” (título original) traz de volta o mundo das princesas e príncipes encantados. E como qualquer típica história também tem a bruxa má, sem a qual não havia enredo suficiente para fazer a história durar.
No fundo a bruxa má é sempre a personagem mais interessante. A sério?! Então
não é ela que tem as ideias todas? (Tipo a maçã que mata a Branca, o fuso que
adormece a Bela, a poção que dá pernas à sereia mas que lhe tira a voz.) Ah mas
também há homens… o Jafar, por exemplo "akuna matata" se o pai não tivesse morrido às mãos do
Scar, o tio mau que queria tomar conta do reino. E no final, os senhores das
trevas morrem porque chega uma fada boa ou um génio da lâmpada e todos vivem
felizes para sempre. Fim.
Esta série da ABC, escrita pelos
mesmos autores do "Lost", vai misturar a realidade com a ficção, entre eles, os
personagens, e nós, os espectadores. Eles não sabem distinguir a verdade da
fantasia e nós… também não.
Uma das principais personagens já
é nossa conhecida. Jennifer Morrison foi Allison Cameron, uma das médicas da
equipa do fofíssimo Dr. House, e é agora Emma Swan, a chave do mistério. (E isto percebe-se logo no primeiro episódio.)
A mim dava-me jeito um grilo
falante, mas com esta série só posso recordar as histórias que me contavam e
perceber que na vida real "a capuchinha vermelha" podia ter sido gaja “porreira pá”!
(1ª temporada)
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